A região das nascentes e margens do rio Curu e seus afluentes, bem como do os afluentes do Choró, era habitada por índios de origen Tapuia: Jenipapo, Kanyndé. A partir do século XVII, os portugueses começaram a ocupar estas terras, via o sistema de sesmarias, para a criação de gado e a lavoura no ciclo econômico de carne de sol e charque.
Em 1775, o sargento-mor português, Francisco Xavier de Medeiros, estabeleceu-se às margens do Rio Canindé, e logo depois iniciou a construção de uma capela em honra a São Francisco das Chagas, que é o marco histórico e religioso de Canindé.
Esta capela ficou pronta em 1796, depois de disputas jurídicas e paralisações devido a Seca dos Três Setes (1777) e também a seca de 1793. A primeira imagem de São Francisco, que veio de Portugal, é mais conhecida como São Francisquinho. Há relatos de que a primeira imagem foi trazida por Francisco Xavier de Medeiros, que teria sido agraciado com um "milagre" durante a construção da igreja de são francisco, após sofre um acidente durante as construções.
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